A importância da Vitamina D
Veg-D
A vitamina D é muito importante para o corpo humano. Além de suas funções mais conhecidas relacionadas à saúde dos ossos, é responsável também por outras atividades, trabalhando como reguladora do crescimento, sistema imunológico, cardiovascular, músculos, metabolismo e insulina.
A substância, na verdade, é um hormônio produzido pelo próprio corpo humano. Mas, quando descoberta, acreditava-se que ela só poderia ser adquirida por meio de alimentos. Foi na década de 70 que os cientistas descobriram que a vitamina era um hormônio e não uma vitamina, mas sua nomenclatura já estava consolidada e assim permaneceu.
A vitamina D é uma vitamina lipossolúvel, naturalmente presente em alguns alimentos, adicionada em outros, e também está disponível como suplemento. Ela é produzida endogenamente quando os raios ultravioletas atingem a pele e ativam sua síntese. Entre as fontes alimentares que contém a vitamina D está o leite (enriquecido), peixe, ovos e cogumelos, sendo estes a única fonte vegetal da vitamina. A deficiência da vitamina D pode ocorrer quando sua ingestão for abaixo dos níveis recomendados, a exposição ao sol é limitada, o organismo falha em convertê-la em sua forma ativa, ou sua absorção pelo trato digestivo é inadequada. O raquitismo e osteomalácia são doenças comuns relacionadas à deficiência de vitamina D.
Deficiência de Vitamina D
Correria, longa jornada de trabalho e trânsito. Essas são algumas das situações enfrentadas pelo trabalhador todos os dias. A vida moderna, que muito beneficia a sociedade, tem aspectos negativos que influenciam diretamente a saúde, e um deles é a baixa exposição ao sol, que influencia diretamente a produção de vitamina D, também conhecida como a vitamina do sol – substância fundamental para os seres humanos. Viver em ambientes fechados e usar protetor solar – que é fundamental contra o câncer de pele – reduz ainda mais a exposição.
A vitamina D é um hormônio pró-esteroide que desempenha papel essencial no metabolismo do cálcio e fósforo. Ocorre na natureza em duas formas, a vitamina D2 (ergocalciferol), encontrada naturalmente em cogumelos expostos ao sol, e a vitamina D3 (colecalciferol), encontrada em peixes oleosos como o salmão selvagem ou sintetizada na pele após exposição à luz solar. Tanto a vitamina D2 quanto a vitamina D3, obtidas a partir da dieta ou da conversão cutânea, são convertidas a 25(OH)D no fígado, pela enzima 25-hidroxilase. Posteriormente, a 25(OH)D é convertida a 1,25(OH)2D nos rins mediante a ação da enzima 25(OH)D-1-Ohase. É a 1,25(OH)2D que interage com os receptores de vitamina D nos rins, no intestino delgado e em outros locais do corpo.
A absorção do cálcio e fósforo é muito dependente da vitamina D. Estima-se que, sem ela, apenas, 10-15% do cálcio e 60% do fósforo ingeridos pela dieta seriam absorvidos no trato gastrointestinal. Além disso, a vitamina D apresenta diversas outras ações, como o estímulo à diferenciação celular, estímulo à produção de insulina e inibição da produção de renina. A baixa absorção intestinal de cálcio e fósforo decorrente da deficiência de vitamina D causa consequências deletérias ao metabolismo ósseo. Os níveis séricos reduzidos de cálcio induzem aumento na secreção de paratormônio (PTH), que, por sua vez, leva à mobilização do cálcio ósseo a partir da ativação dos osteoclastos e a um aumento na excreção renal de fósforo. O desequilíbrio entre a reabsorção e a formação óssea resultante do hiperparatiroidismo secundário predispõe à osteopenia e à osteoporose, com maior risco de fraturas por fragilidade. Além da diminuição da densidade mineral óssea, os baixos níveis séricos de fósforo podem levar a um complexo cálcio-fósforo inadequado, com alteração da mineralização, assim, causando o raquitismo em crianças e a osteomalácia em adultos. A fraqueza muscular decorrente da deficiência de vitamina D é um fator não diretamente relacionado ao metabolismo ósseo, mas que contribui para o aumento no risco de fraturas por fragilidade, pois causa desequilíbrio e aumento no número de quedas, principalmente, na população idosa.
A maior fonte para os seres humanos é a produção endógena decorrente da exposição cutânea à luz solar, portanto, indivíduos com baixa exposição aos raios solares são mais sujeitos a apresentar deficiência de vitamina D. Outras condições clínicas podem estar associadas à deficiência de vitamina D, tais como obesidade, baixa absorção gastrointestinal de gorduras, cirurgia bariátrica, síndrome nefrótica, uso de anticonvulsivantes, uso de terapia antirretroviral, alguns linfomas e hiperparatiroidismo primário.
Dietas vegetarianas/veganas e a deficiência de vitamina D
“Uma questão frequente é se a dieta vegetariana seria deficiente em vitamina D. A resposta é sim, a dieta vegetariana é pobre em vitamina D. Mas isto não significa dizer que os vegetarianos estejam condenados a ter uma deficiência da vitamina e nem tampouco é indicativo de que a dieta vegetariana não seja natural à espécie humana. É importante entendermos que a vitamina D pode ser obtida naturalmente por duas vias: a dietética (especialmente nos produtos de origem animal ou suplementos) ou pela exposição da pele à luz solar, o que estimula o organismo a sintetizá-la. Para os vegetarianos e veganos, a segunda alternativa é a que prevalece, tendo como segunda opção os suplementos alimentares. Sendo assim, desde que a pessoa tenha uma exposição adequada ao sol, o argumento de que a dieta vegetariana é deficiente em vitamina D, apesar de verdadeiro, não tem grande importância prática, visto que a vitamina pode ser sintetizada pelo próprio organismo. À medida que expandíamos a nossa presença no planeta, a espécie humana foi distanciando-se das regiões tropicais, onde tivemos nossa origem. Essa migração para ambientes menos naturais à nossa espécie coloca em risco alguns aspectos da saúde. A modernização da dieta e dos nossos hábitos de vida impõem uma importante restrição na obtenção da vitamina B12, por exemplo, a qual os nossos ancestrais obtinham pela ingestão de alimentos contaminados por bactérias. A vitamina D é mais um desses nutrientes que têm a sua disponibilidade comprometida à medida que os nossos hábitos distanciam-se das nossas origens. No entanto, no caso da vitamina D, o principal impedimento não está em uma questão dietética, mas na redução do tempo a que estamos expostos à luz solar, especialmente na intensidade predominante em regiões tropicais e subtropicais. Felizmente, no Brasil não temos dificuldade em encontrar sol intenso ao longo de todo o ano, salvo algumas regiões onde, apesar do sol estar brilhando acima das nuvens, predomina um clima nublado. Ainda assim, somos muito afortunados por ter um sol intenso, mesmo durante o inverno. Mas não basta o sol estar brilhando lá fora, é preciso ir ao encontro dele. Para uma pessoa de pele clara, uma exposição diária de 20 minutos, de mãos e rosto, é suficiente para realizar a síntese da vitamina D em quantidade adequada. Para peles mais escuras (que são mais resistentes à radiação solar), recomenda-se até uma hora de exposição diária para que se produza o estímulo desejado. Mas qualquer que seja a cor da pele, vale observar o horário de exposição: quanto mais distante do meio-dia, melhor. Isto é muito importante para evitar uma exposição que possa causar queimaduras ou favorecer o desenvolvimento de um câncer de pele. No entanto, apesar de ser muito recomendável que se evite a exposição ao sol quando ele está mais alto no céu, deve-se considerar que para produzir um estímulo eficiente, o sol não pode estar abaixo dos 40 graus da linha do horizonte, altura na qual seus raios são bloqueados pela atmosfera de maneira significativa. O horário mínimo para que ele esteja suficientemente elevado varia de região para região. Nas regiões tropicais e subtropicais o sol passa a maior parte do dia acima dos 40 graus de elevação, o que não é verdadeiro para alguns países europeus, por exemplo, onde ele passa a maior parte do inverno bastante baixo, mais próximo à linha do horizonte. Para medir se o sol está alto o suficiente para proporcionar a síntese da vitamina D, observe o tamanho da sua sombra: quando o sol está acima de 40 graus da linha do horizonte, a sombra do seu corpo é sempre mais curta do que a sua própria altura. Para aqueles que por algum motivo não podem expor-se ao sol de maneira satisfatória (pessoas com dificuldade de locomoção ou problemas de pele, por exemplo), ou ainda aqueles que vivem em regiões onde o sol pouco se eleva, a solução é o uso de um suplemento de vitamina D. “
Dr George Guimarães, nutricionista especializado em dietas vegetarianas
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Beneficios da Vitamina D
"A importância da vitamina D pode ser vista quando ela está em falta no nosso organismo. Em adultos, os ossos se tornam frágeis (osteoporose), com riscos de fraturas espontâneas", explica José Antonio Miguel Marcondes, endocrinologista do Hospital Sírio-Libanês.
>> Ossos fortes
A vitamina D é um hormônio que regula a quantidade de cálcio e fósforo em nosso organismo, aumentando a absorção desses sais minerais no intestino. É responsável pela saúde de nossos ossos, e tem um papel importante na força muscular.
>> Coração e músculos
O cálcio e o fosforo, substâncias reguladas pela vitamina D, têm um papel importante na contração muscular, valendo isso para todos os tipos de músculos, inclusive o coração. Quando há a deficiência da vitamina no organismo, é maior o risco de quedas e fraturas, devido à fraqueza muscular. No coração, tem influência no controle das contrações do músculo cardíaco, importante no bombeamento de sangue para o corpo.
>> Sistema imunológico
As células que fazem parte do sistema imunológico, como os linfócitos, têm receptores para a vitamina D, que atua no fortalecimento do sistema de defesa, auxiliando na prevenção de doenças.
>> Atuação no controle do diabetes
"Há evidências que demonstram que uma concentração diminuída de vitamina D em crianças está associada a um aumento de incidência de diabetes tipo 1, e que a reposição de vitamina D em crianças diminui o risco futuro de diabetes", destaca o endocrinologista. Ele alerta, no entanto, que os estudos são observacionais e não há nenhuma pesquisa específica que permita confirmar esses dados.
>> Gravidez mais segura
Existem algumas evidências de que a deficiência da vitamina D durante a gestação está associada ao aumento de risco de hipertensão arterial e o diabetes gestacional, bem como ao nascimento de bebês com baixo peso ou pequenos para a idade gestacional. "Uma vez que mais de 50% das gestantes apresentam deficiência de vitamina D em graus variáveis, é consenso que devem receber suplementação. Isso atende também uma necessidade do feto, que depende exclusivamente da vitamina D materna", destaca o especialista.
>> Esperança para doenças autoimunes
A vitamina D está sendo usada de forma experimental no tratamento de doenças autoimunes, pois acredita-se que a substância poderia inibir de forma seletiva a reação do organismo de se auto atacar. "Estudos observacionais em humanos sugerem uma associação entre diabetes tipo 1, esclerose múltipla e doença inflamatória intestinal, mas não existe nenhum levantamento realizado especificamente para verificar essa relação", explica Marcondes.
A Cultura dos Cogumelos
A história dos cogumelos vem desde a antiguidade, tendo registros que foram um dos primeiros alimentos colhidos pelos povos pré-históricos. O seu cultivo, no entanto, só teve início na antiguidade. Os egípcios cultivavam para servi-los de iguarias aos faraós, os romanos e os gregos serviam como alimento principal em seus rituais. Na china, por exemplo, foram encontrados restos de cultivos em toras, datados de 1500 a 2000 anos, provavelmente de Shitake.
Cogumelo é um termo popular para indicar o basidioma ou ascoma (antigamente referido como corpo de frutificação) de fungos, que são as estruturas de reprodução sexuada e que pertencem ao grupo dos basidiomicetos ou ascomicetos, respectivamente.
Os fungos são formados por células conhecidas como hifas e o conjunto destas hifas forma o micélio. A partir do micélio ocorre diferenciação celular que originará estruturas de reprodução sexuada (ascomas e basidiomas) ou assexuada (conidiomas).
Os cogumelos são considerados uma iguaria, com alto valor nutritivo e funcional, e também são considerados como nutracêuticos. Eles são de considerável interesse devido a seus méritos organolépticos, propriedades medicinais e significância econômica. O valor nutricional de cogumelos comestíveis é devido ao seu alto teor de proteínas, fibras, vitaminas e minerais e baixo teor de gordura. Eles possuem alto teor de umidade e são uma ótima fonte de proteínas. Os cogumelos são a única fonte não animal que contém vitamina D, e consequentemente são a única fonte natural da vitamina para vegetarianos/veganos.
Seu consumo é conhecido por promover benefícios à saúde tais atividade como antioxidante, antitumoral, antimicrobiana, anti-inflamatória, antitirosinase, imunomoduladora, anti-aterogênica e hipoglicêmica. A frutificação do cogumelo, sendo na forma fresca ou processada, é rica em esteróis, principalmente ergosterol, forma que pode ser convertida em vitamina D2 pela radiação UV. A quantidade de vitamina D varia entre as espécies de cogumelos, sendo as espécies Agaricus, Lentiula e Pleurotus as mais interessantes, após exposição aos raios UV.
VEG-D: A eficácia da vitamina D agora na forma vegetal
Veg-D é um produto 100% natural, produzido à partir da exposição de cogumelos Portobello (Champignon) à luz UV, elevando seu teor de vitamina D, derivando um ingrediente em pó, padronizado em no mínimo 40.000UI/g de vitamina D2.
Veg-D é um produto patenteado, ideal para a suplementação de vitamina D em todos os indivíduos, sendo também uma escolha ideal para pacientes vegetarianos e/ou veganos, ou mesmo intolerantes à lactose.
A irradiação dos cogumelos é um método seguro e efetivo, utilizado para prolongar a validade do ingrediente antes e após a colheita, preservando as qualidades nutricionais e seus bioativos, além de promover o rearranjo do ergosterol, formando a pré-vitamina D e, em seguida, convertendo-a em sua forma ativa. Diversos estudos já compararam a biodisponibilidade das diferentes formas da vitamina D (D2 e D3) disponíveis, mostrando que a suplementação com ambas as formas são efetivas em manter os níveis séricos adequados ao organismo.
Concentração e Dose
1 a 10mg ao dia, sendo 10mg a quantidade equivalente às doses diárias recomendadas para a vitamina D (400UI).
Aplicações
Indivíduos com deficiência em vitamina D;
Saúde muscular e óssea;
Prevenção do raquitismo, osteomalácia e osteoporose;
Saúde cardiovascular;
Saúde hepática;
Suplementação infantil;
Indivíduos vegetarianos, veganos ou com intolerância à lactose.
Vantagens
Non-GMO;
Alto teor de vitamina D2;
Certificação Kosher
Certificação Halal;
100% natural;
Vegano;
Patenteado.
Mecanismo de ação
Normalmente, 60 a 90% da vitamina D dietética é absorvida pelo intestino delgado, obedecendo aos mesmos mecanismos que permitem a absorção do colesterol e outros esteróis lipossolúveis.
Ao alcançarem o fígado, a vitamina D2 presente no Veg-D sofre hidroxilação no carbono 25, mediada por uma enzima microssomal da superfamília do citocromo P450 (CYP450) denominada CYP2R1, dando origem a 25-hidroxivitamina D ou calcidiol (25(OH)D). A 25(OH)D, acoplada à DBP (proteína ligadora de vitamina D), é transportada a vários tecidos cujas células contêm a enzima 1-α-hidroxilase (CYP27B1), uma proteína mitocondrial da família do CYP450 que promove hidroxilação no carbono 1 da 25(OH)D, formando a 1-α,25-diidroxi-vitamina D [1,25(OH)2D ou calcitriol], que é a molécula metabolicamente ativa.
Os efeitos biológicos da 1,25(OH)2D são mediados pelo seu receptor (VDR, vitamin D receptor), um fator de transcrição que pertence à família de receptores hormonais nucleares 1. O VDR é expresso em quase todas as células humanas e parece participar, de maneira direta ou indireta, de regulação de cerca de 3% do genoma humano. Entre as poucas células que não apresentam receptores para vitamina D, estão as hemácias, células musculares estriadas maduras e algumas células altamente diferenciadas do sistema nervoso central, como as células de Purkinje e os neurônios do setor CH4 do prosencéfalo basal.
Estudos de biodisponibilidade de Veg-D vs Vitamina D3
1. Estudo duplo-cego, placebo controlado, com 40 homens e mulheres entre 18 e 65 anos. Os participantes foram randomizados por computador em 5 grupos: placebo, 5mg ou 10mg de Veg-D (Vit D2) e 5mg ou 10mg de Vit D3. A administração foi feita como uma bebida láctea malteada, em sachês para serem diluídos em água. Os participantes administraram 1 sachê ao dia por 4 semanas. A avaliação primária foi realizada quanto à concentração sérica de diferentes formas da vitamina D encontradas no organismo: 25(OH)D2, 25(OH)D3 e 25(OH)total. Os resultados mostraram que a suplementação com Veg-D aumentou os níveis de 25(OH)D2 e não interferiu nos níveis de 25(OH)D3, assim como a suplementação com Vit. D3 aumentou as concentrações de 25(OH)D3, sem alterar as de 25(OH)D2. O estudo ainda mostra que ambas, Veg-D e Vit.D3 aumentaram significativamente os níveis plasmáticos de 25(OH)total, evidenciando que não há diferença entre a suplementação de vitamina D2 e vitamina D3 no que se refere a concentração total de vitamina D no organismo. Resultados secundários foram analisados na concentração de cálcio sérico (Ca2+), em que não houve diferença entre os grupos suplementados com Veg-D e Vit.D3; houve redução de PTH (hormônio paratireoidiano) nos grupos suplementados com a dosagem de 10µg tanto de Veg-D e Vit.D3, porém essa diferença não foi significativa.
2. Para determinar o efeito da ingestão de 1000 UI de vitamina D2 (Veg-D) ou 1000 UI de vitamina D3 em níveis sanguíneos circulantes de 1,25(OH)2D2 e 1,25(OH)2D3 e total 1,25(OH)2D, avaliaram-se amostras de sangue de um estudo duplo-cego, controlado por placebo. Foram 8 sujeitos (7 do sexo feminino e 1 masculino) que receberam placebo, 9 sujeitos (8 do sexo feminino e 1 masculino) que receberam 1000 UI de vitamina D3 e 17 indivíduos (10 mulheres e 7 homens) que receberam 1000 UI de Veg-D diariamente durante 11 semanas.
A sua saúde em boas mãos.
Fonte: Material do Fornecedor | Infinity Pharma