Hoje convidamos a Nutricionista Fernanda S. Bortolon para falar mais sobre a ação do Propólis Verde no Sistema Imunológico!
"O própolis verde é uma substância produzida por abelhas e encontrada apenas no sudeste do Brasil.A origem da própolis verde é a planta Baccharis dracunculifolia, conhecida popularmente como alecrim-do-campo ou vassourinha.
A palavra própolis tem origem grega: “pro”, que significa “defesa”, e “pólis”, que significa “cidade ou comunidade”. Dessa forma, pode ser traduzida por “em defesa da comunidade".
O própolis verde se diferencia-se das demais, principalmente pela presença dos compostos fenólicos Artepelin C e Bacarina. São atribuídas as estas duas substâncias bioativas uma série de atividades benéficas ao organismo no combate e prevenção a doenças. a substância é produzida por abelhas melíferas como uma proteção às colmeias contra o ataque de insetos e outros invasores.
O produto é formado quando as abelhas utilizam a saliva para coletar material de brotos, flores e plantas, transformando-os em uma resina. Na sua composição, a própolis apresenta resinas e bálsamos, ácidos graxos, óleos essenciais, pólen e outras substâncias orgânicas e minerais. A composição da própolis é depende do tipo de vegetal de onde as abelhas coletam material para produzirem o produto.
O efeito das propriedades imunológicas podem ser devidos ao efeito sinérgico e / ou efeito aditivo de vários compostos bioativos do própolis verdes, diminuindo assim a inflamação. Os extratos também são capazes de modular a produção de citocinas pró-inflamatórias e antiinflamatórias, impedindo a progressão nos processos inflamatórios.
Durante o tratamento oncológico, o propólis verde pode auxiliar na prevenção e/ou tratamento da mucosite, causada pela quimioterapia ou radioterapia.
O composto artepillina-C, auxilia na cicatrização de feridas. Além de ingerido, ele pode ser aplicado topicamente, como um creme, para tratar diversas inflamações da pele.
A posologia depende da concentração do produto, do objetivo de uso, entre outros. Por isso, devem ser seguidas as instruções que constam na embalagem e a recomendação do nutricionista e/ou médico."
M. C. Marcucci, J. Rodriguez, F. Ferreres, V. Bankova, R. Groto, and S. Popov, “Chemical composition of Brazilian propolis from Sao Paulo State,” Zeitschrift fur Naturforschung C, vol. 3, no. 1-2, pp. 117–119, 1998.
A. H. Banskota, Y. Tezuka, and S. Kadota, “Recent progress in pharmacological research of propolis,” Phytotherapy Research, vol. 15, no. 7, pp. 561–571, 2001.
Paulino, N. et al. Evaluation of the analgesic and anti-inflammatory effects of a Brazilian green propolis. Planta Med72, 899–906, doi:10.1055/s-2006-947185 (2006).
A sua saúde em boas mãos.
Fernanda S. Bortolon
Nutricionista Oncológica – CRN 2 6210
Instagram: @nutrioncofernandabortolon